16 junho 2008

Bebé raptado


Por princípio, tenho respeito por toda a gente e solidarizo-me especialmente, com todos os que enfrentam problemas pessoais para os quais não encontram a melhor solução.

Cada um de nós, perante um comportamento extremo e "censurável", tem a tendência legítima para o censurar, mas não deixo de pensar que em bom rigor ninguém sabe como reagiria em situações extremas.

Dito tudo isto, não deixa de ser incompreensível o que esta jovem de 21 anos, fez: durante um ano fingiu uma gravidez, planeou um rapto e executou-o de forma cruel e quase eficaz.

Não há desculpa para isto. Não é uma reacção a quente, é uma acção meticulosamente preparada e por isso intolerável, inadmissível.

Não deixo também de lamentar a pobre imagem que este país dá da forma como são tratados todos os que necessitam de recorrer a um hospital ( neste caso a menos de 50 kms do Porto! )

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