Vital Moreira, com atitudes bem ao jeito de José Sócrates, proclama desde já o seu imenso nojo pela intrusão do insulto no debate político: "Sem surpresa, o anúncio público da minha candidatura ao Parlamento Europeu suscitou os inevitáveis ataques pessoais, a par de alguns comentários malévolos, em geral ditados pelo despeito e pelo ressabiamento. Se julgam que lhes vou dar troco, desconhecem-me. Nunca desço ao seu nível..."
Salutar princípio, que proclamado por outra pessoa mereceria imediato aplauso. O problema é que o cabeça de lista do PS às europeias sempre teve a língua muito solta quando se referia a adversários políticos. E a pena também.
Para se perceber melhor o que digo, anotem estes exemplos, da mais fina prosa de Vital Moreira.
Sobre Francisco Louçã, em Janeiro de 2005:
Sobre Marques Mendes, em Novembro de 2006:
Só alguns, entre outros à escolha. Bem prega frei Vital...
Sem comentários:
Enviar um comentário