
É que é sempre lamentável sair de empurrão.
Mas o caso ganha maior gravidade quando é o próprio advogado de Lopes da Mota, o bem relacionado Magalhães e Silva, a desmentir frontalmente Pinto Monteiro, dizendo que o seu constituinte "está a ser o bode expiatório das pressões que, em Janeiro, a hierarquia do MP fez para que o caso Freeport fosse arquivado".
Quer dizer: a defesa de Lopes da Mota diz que houve pressões da cúpula do Ministério Público para que o caso de corrupção do Freeport não desse em nada.
Exige-se agora que o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, confirme ou infirme esta acusação de Magalhães e Silva.
Sob pena de o seu silêncio dever ser interpretado como confissão. O que também já não surpreenderá, diga-se.
[texto original aqui]
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