15 janeiro 2008

Um ministro no deserto


Pois é...

O processo de escolha do novo aeroporto, ficará na memório dos portugueses, como uma exemplo do que não deve ser feito.

Vejamos,

Primeiro, decidiu-se construir um aeroporto na Ota.

Avisaram-se os amigos que antes da decisão formalizada, foram comprando terrenos na região.
Depois anuncia-se a localização, e encomendam-se estudos, pagos por todos nós que confirmassem a justeza da decisão.
Curiosamente, apesar de estudos comparativos indicarem outros locais como sendo mais convenientes, foi tomada uma decisão, que desde logo se percebeu ser política.

Apresenta-se em grande estilo, a solução. Os amigos estavam contentes, na expectativa dos lucros provenientes das expropriações.

Perante as críticas de gente que percebia do assunto, começam, as suspeitas de que alguma coisa não batia certo.

O Governo, os boys e restante comandita, preocupados decidem atacar tudo e todos que não estavam de acordo e que até ousavam sugerir melhores localizações.

O ministro avisou - Na margem sul JAMAIS. Aquilo era um deserto! A arrogância era tanta que o nosso primeiro desafiou os camelos : Provem que há melhor solução....
E os boys sossegaram um pouco.

Felizmente, desde o Presidente da República, aos partidos da oposição e demais instituições, foi possível juntar esforços e não é que apareceu uma melhor solução?
Mais barata, com melhor possibilidade de expansão, mais fácil de construir e ainda por cima em terrenos do estado ( aí a comandita xuxialista deve ter tido uma apoplexia)

Para terminar esta tragicomédia, onde a nosso primeiro deu o dito por não dito, assobiando para o lado onde um ministro sem vergonha política não foi capaz de fazer aquilo que se impunha: Pedir desculpa aos portugueses e demitir-se.

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