30 abril 2008

Se o ridículo matasse...


Todos nos lembramos, daquela conversa indescritível entre um operador do INEM e um pobre bombeiro perdido algures neste Portugal profundo, que sozinho no quartel, para responder a um pedido de emergência. A dada altura exclamava a operadora: "-Valha-me Deus".
Como era inevitável, o caso terminou com a morte de um homem, miseravelmente abandonado, sem assistência de qualidade e acima de tudo em tempo útil.

Ontem, mais um triste episódio mostra que não há limites para o ridículo neste país de brandos costumes:

Um cidadão que fugia de um bando de energúmenos, procurou abrigo na esquadra da polícia. Inacreditavelmente, o bando entrou nas esquadra, agrediu o fugitivo e saiu calmamente, sem que o único polícia que estava de guarda pudesse fazer nada...

Para ajudar á festa, todos ouvimos a comissária a dizer, sem se rir, que esta era uma situação normal...
Para acabar esta anedota, em glória, soube-se que o pobre coitado despareceu sem apresentar queixa!

Sem comentários: