Acompanhei com interesse a entrevista de Ferreira Leite na SIC. Com um entrevistador politicamente culto e independente, Ferreira Leite identificou os problemas, apresentou soluções, reafirmou as diferenças para o PS. Deixou a imagem de uma líder segura de si, preocupada com o país, de forma séria e sem cosmética política.
Quando se esperava o eco das suas denúncias, o que aparece como destaque é um comentário feito sobre um eventual bloco central. Note-se que em ocasiões anteriores, Ferreira Leite tinha recusado a possibilidade de aliança com este PS de Sócrates.
Assim vai a maioria do "jornalismo" neste meu país.
Quando se esperava o eco das suas denúncias, o que aparece como destaque é um comentário feito sobre um eventual bloco central. Note-se que em ocasiões anteriores, Ferreira Leite tinha recusado a possibilidade de aliança com este PS de Sócrates.
Assim vai a maioria do "jornalismo" neste meu país.
Sobre este assunto, encontrei algures por aí, um comentário que subscrevo integralmente:
COISAS DE PORCOS

Como era de esperar, aquilo que interessava da entrevista de Ferreira Leite - a explicação de que estamos a fomentar um país irremediavelmente pobre e que o endividamento externo de que não se fala nas tendas da propaganda torná-lo-á ainda irremediavelmente mais pobre do que já é comprometendo, como uma pandemia nacional, o futuro por gerações e gerações - ficou fora das manchetes. O que o lixo tóxico chamado "notícia" quer que conste é, singularmente, que a senhora se "deixou enredar" por causa do "bloco central", que ocorreu um "tropeção na linguagem" e por aí fora. Os serventuários de Santos Silva seguiram aprumadamente as ordens dadas pelo chefe que forneceu logo o mote. Tudo serve para nos distrair do essencial. Coisas de porcos. A peste já cá está.
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